Um tratamento médico pode ser dividido em três tipos: existe aquele de curta duração, que dura até três ou quatro semanas, o tratamento de longa duração, que pode durar meses e o tratamento por tempo indeterminado.1

Durante o tratamento, o medicamento pode ser utilizado de maneira intermitente (exemplo: duas doses orais, sendo a segunda administrada 15 dias após a primeira) ou de maneira contínua (exemplo: uma dose diária). Assim sendo, o termo ‘uso contínuo’ significa que o medicamento deve ser utilizado continuamente enquanto durar o tratamento.1

Um dos exemplos mais comuns para o tratamento contínuo é o de doenças crônicas. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um levantamento em 2020 que apontava que 52% das pessoas com mais de 18 anos informaram que receberam diagnóstico de pelo menos uma doença crônica.2

Entre as doenças mais comuns estão a hipertensão arterial, problema crônico de coluna, depressão, diabetes, artrite ou reumatismo, doença do coração, asma, câncer, entre outros.2

Desafios para adesão ao tratamento

Mas quando se fala em medicamentos de uso contínuo, a possibilidade de aquisição varia de acordo com a região e questões socioeconômicas. No Brasil, um estudo aponta que adultos da região Sul e com nível socioeconômico mais alto apresentam maior acesso aos medicamentos.3

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que em países desenvolvidos a não adesão a terapias de longo prazo gira em torno de 50%.4

Um estudo feito na cidade de Cambé, no Paraná, avaliou os motivos para os pacientes abandonarem os tratamentos contínuos. Entre os entrevistados, 14,5% disseram que não conseguiam mais ter acesso aos medicamentos e os principais motivos foram a falta de recurso financeiro e indisponibilidade nos serviços de saúde.4

Já 19,7% dos entrevistados disseram que interromperam o uso do medicamento ao sentir-se melhor. Por isso a importância do acompanhamento médico para que algumas doenças não regridam e voltem a prejudicar o tratamento.4

Em relação à adesão ao tratamento, 45,9% dos entrevistados declararam descuidar-se do horário em que tomam os medicamentos e 32,3% relataram ter dificuldades em lembrar de tomá-los.4

A importância dos medicamentos genéricos

O medicamento genérico é aquele que contém os mesmos princípios ativos, na mesma dose e forma farmacêutica e sendo administrado pela mesma via e com a mesma posologia do medicamento de referência.5

Com isso, ele se torna uma alternativa para pacientes em tratamento contínuo, que podem ter acesso a um medicamento que apresenta eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência.5

Desde o ano 1999 o Brasil tem uma política de medicamentos genéricos, que funciona como aliado para o acesso a medicamentos de qualidade, seguro e eficazes com um menor preço.5

Remédio genérico Medley

Com 14 anos de atuação no mercado brasileiro, os genéricos já estavam presentes no tratamento da maioria das enfermidades mais prevalentes no país, melhorando assim a acessibilidade financeira da população aos medicamentos.6

Medley, 25 anos atuando no mercado de genéricos

Para entender um pouco o que é o medicamento genérico, vamos primeiro saber o que é o medicamento de referência. Ele é um medicamento inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente. A eficácia e a segurança do medicamento de referência são comprovadas por estudos clínicos. 7

A Medley tem como propósito promover o acesso à saúde integral aos brasileiros. Entendemos que a saúde não é apenas um detalhe na vida das pessoas, mas sim uma jornada que requer dedicação, com a qual estamos comprometidos.8

Acreditamos que o cuidado com a saúde vem da dedicação diária a detalhes que fazem a diferença. Pensando nisso, buscamos fazer parte da jornada de saúde das pessoas promovendo conteúdos relevantes, campanhas educativas e serviços ao público, para que as pessoas se tornem protagonistas da própria saúde. 8

Referências bibliográficas:

1. Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul. Qual o significado de ‘uso contínuo’ nas prescrições? -Disponível em: https://www.crfrs.org.br/noticias/qual-o-significado-de-uso-continuo-nas-prescricoes. Acesso em: 2022, janeiro;

2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde 2019 – Volume. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/005355051927a647d3b01a5c8f735494.pdf. Acesso em: 2022, janeiro;

3. Acesso a medicamentos de uso contínuo em adultos e idosos nas regiões Sul e Nordeste do Brasil. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/k77dYywd3nqw7Qfpvg5T8Rt/?lang=pt. Acesso em: 2022, fevereiro;

4. Não adesão ao tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e mais. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/89w4bykTcKBwFLZRcSJ8cTF/. Acesso em: 2022, janeiro;

5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Medicamentos genéricos. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/genericos. Acesso em: 2022, janeiro;

6. Revista de Saúde Pública. Utilização de medicamentos genéricos na população brasileira: uma avaliação da PNAUM 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/BRHg6j65nv7fX8SRZfHpXsj/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 2022, fevereiro;

7. Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul. Qual a diferença entre medicamento de referência, similar e genérico? - Disponível em https://www.crfms.org.br/noticias/similar-com-status-de-generico/2604-qual-a-diferenca-entre-medicamento-de-referencia-similar-e-generico. Acesso em: 2022, janeiro;

8.  Medley. Sobre a Medley: uma das maiores indústrias farmacêuticas do Brasil. Disponível em: https://www.medley.com.br/sobre-nos. Acesso em: 2022, janeiro.

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