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ATIVIDADE FÍSICA E A SUA IMPORTÂNCIA NA LUTA CONTRA A DEPRESSÃO

 Antonio Fagundes  -  Ex-paciente | 25 de Setembro de 2018
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A prática de atividades físicas e esportes é uma prática recomendada pelos médicos no combate à depressão

Praticar esportes ou fazer atividade física sempre são recomendadas pelos médicos. E não é por menos: a prática de esportes é uma grande aliada no tratamento da depressão[1]. Pode parecer estranho, afinal, nem sempre é fácil ter ânimo para sair de casa e fazer algum exercício, mas acredite: vale o esforço.

O benefício está no fato do exercício físico fazer o cérebro liberar neurotransmissores, que ajudam a pessoa a se sentir melhor[1]. Sabe aquela alegriazinha que dá depois de dar uma corrida ou fazer algum outro exercício? Então. “As endorfinas são os neurotransmissores mais famosos e importantes ligados ao exercício, pois dão sensação de bem-estar e até diminuem a dor”, explica o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Além da endorfina, o cérebro também é estimulado a produzir serotonina e dopamina, dois outros neurotransmissores cujas quantidades no cérebro podem ajudar a aliviar os sintomas da depressão[1].

Comece devagar

De acordo com o psiquiatra, o ideal é praticar ao menos 150 minutos atividades aeróbicas por semana. Se você optar por um esporte competitivo ou de alto impacto, é importante tomar cuidado e não pegar tão pesado no início para não se machucar.

Fora essa restrição, o esporte só faz bem ao deprimido. O sentimento de superação ao ganhar uma competição, por exemplo, também é muito benéfico. “Vale qualquer atividade física aeróbica. Pode ser academia, dança, corrida ou outro esporte, desde que seja uma média de 150 minutos semanais[2], divididos por no mínimo três vezes por semana”, diz Scocca.

O médico também ressalta que a atividade física é complementar ao tratamento de um transtornos depressivos. “Claro, quem está com uma depressão grave e não consegue ainda sair de casa, o esporte ainda não são coisas factíveis. Porém, quando a pessoa melhora um pouco com o tratamento, o ideal é já começar a se esforçar para fazer atividade física”.

Respeite seu ritmo

Mas como deixar o desânimo de lado? Em primeiro lugar, avalie com seu médico se já é hora de iniciar (ou retomar) atividades físicas.. “Eu diria para a pessoa: planeje-se quanto a isso. Não está bem? Faça o tratamento médico e terapia até melhorar um pouco e mantenha em mente que, estando melhor, é hora de começar algum esporte ou atividade física”.

Scocca diz que sabe que o início é difícil, mas o esforço vai valer a pena. “Lembre-se: mesmo quem não tem depressão gosta de adiar as coisas, de dar desculpas para não ir – é uma preguiça natural que todos têm. Mudar hábitos é difícil mesmo, por isso é preciso fazer bastante esforço assim que melhorar um pouco da depressão”. Evite se culpar e se frustrar por estar pagando academia e não ir. Não conseguiu ir hoje? Vá amanhã.

Encontrar alguma atividade que gosta também ajuda na motivação. O psiquiatra diz que, se a pessoa não gosta de corrida, pode considerar a dança, o ciclismo, a natação ou outro esporte que ache divertido. "O que nos interessa – e faz bem para o tratamento da depressão – é o trabalho cardiovascular”, explica Scocca.

Em média dentro de 15 minutos de atividade física aeróbica o corpo já começa a liberar endorfinas. “Os primeiros minutos sempre serão os mais difíceis. Passado esse tempo, vai ficar melhor”, ele promete. “Por isso, para ter a liberação de substâncias que trazem bem-estar, temos de fazer atividade física assim como fazemos com a nossa higiene: com regularidade”[3].

Referências:

[1] Lynette L. Craft, Frank M. Perna. The Benefits of Exercise for the Clinically Depressed. The Primary Care Companion to the Journal of Clinical Psychiatry. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC474733/

[2] Mayo Clinic. How much should the average adult exercise every day? Healthy Lifestyle Fitness. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/fitness/expert-answers/exercise/faq-20057916

[3] Saskia Heijnen, Bernhard Hommel, Armin Kibele et al. Neuromodulation of Aerobic Exercise - A Review. Frontiers in Psychology. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4703784/

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