Mesmo com uma vida repleta de alegrias, por vezes podemos nos deparar com momentos de desânimo, irritação, frustração e tristeza, e esses são sentimentos normais na vida de todos nós. Quando esses sentimentos negativos duram mais tempo, ou são predominantes, porém, eles podem indicar que algo não está bem. Mas como, então, saber se o que temos é realmente uma depressão ou só uma fase ruim que logo vai passar?
É comum associarmos a depressão somente à tristeza e variações de humor, mas a doença também pode se manifestar na forma de sintomas físicos, como insônia, perda de apetite, ou dores de cabeça. [1][3].
Apesar de ser muito importante entender quais são os sintomas da depressão, quando os sintomas característicos da doença persistem por duas semanas, pode ser o caso de procurar ajuda médica.
Antes de bater o martelo no diagnóstico, é possível que o médico peça alguns outros exames para verificar se não há outra doença que possa estar causando os sintomas. Problemas de tireoide[4], por exemplo, podem causar sintomas idênticos aos de um transtorno depressivo.
Fique de olho e procure um médico caso você apresente alguns dos sintomas abaixo por duas semanas ou mais: [1][3][5][6]
- Tristeza
- Desânimo e fadiga
- Insônia
- Perda ou aumento de apetite
- Falta de esperança
- Dificuldade em sentir prazer nas coisas
- Sonolência excessiva
- Sentimento de culpa
- Falta de concentração
- Libido baixa
- Sentimentos de medo e vazio
- Insegurança
- Dores pelo corpo, como dor de barriga, tensão nos ombros ou nuca, dor de cabeça, pressão no peito ou até mesmo prisão de ventre
Afinal de contas o que é a depressão?
A depressão é uma doença, e não uma fraqueza. Por isso, procurar apoio médico e psicológico é fundamental para voltar se sentir bem. Ainda não se sabe exatamente as causas da depressão, mas a ciência já mostrou que o transtorno é causado por um desajuste no funcionamento do nosso cérebro, no qual os neurotransmissores serotonina e na dopamina, que ajudam no bom funcionamento de funções ligadas ao humor[7] sofrem um desequilíbrio nos neurônios. Esse desajuste pode ser desencadeado por estresse, variações hormonais e gatilhos ambientais ou genéticos.
A depressão é mais comum do que parece, por isso é importante buscar ajuda: só em 2017, ela atingiu 11 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde[8]. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2020 a depressão se tornará a doença mais incapacitante no mundo.
A boa notícia é que a depressão é tratável, e a adesão ao tratamento indicado pelo médico ajuda a reverter os sintomas e devolver a alegria e disposição ao deprimido[6]. A mudança de hábitos e o apoio dos familiares também ajudam muito na recuperação e prevenção de novas crises.
Referências:
SABRAGE.MDY.18.11.0361